Nem toda dor na coluna ou alteração neurológica exige cirurgia. Em muitos casos, é possível controlar os sintomas com tratamentos não cirúrgicos, seguros e eficazes, que respeitam o tempo do corpo e a rotina de cada paciente. O Dr. André Mendonça, neurocirurgião formado pela Santa Casa de São Paulo, oferece abordagens modernas e personalizadas, com foco no alívio da dor, melhora funcional e preservação da qualidade de vida.
Diversas condições podem ser controladas e tratadas, ao menos inicialmente, de maneira não-cirúrgica. Entre elas, é possível destacar:
O tratamento conservador também é recomendado em casos nos quais a cirurgia não está indicada de imediato ou quando há contra indicações clínicas para a intervenção.
O tratamento começa com uma avaliação detalhada, incluindo:
A partir dessa avaliação, são discutidas as melhores opções terapêuticas, que podem incluir:
O uso de analgésicos, anti-inflamatórios, relaxantes musculares ou neuromoduladores pode ser suficiente para controlar a dor e restaurar a função em muitos pacientes. A prescrição é individualizada, levando em conta idade, histórico de saúde e possíveis interações medicamentosas.
A fisioterapia atua na reeducação postural, fortalecimento muscular, controle da dor e melhora da mobilidade. É indicada para:
As infiltrações são procedimentos minimamente invasivos realizados com anestesia local e imagem de apoio (geralmente radioscopia), que permitem aplicar medicações diretamente na região afetada. Podem ser utilizadas para:
Entre os principais tipos de infiltração estão:
Muitos sintomas são agravados por posturas inadequadas, sobrecarga mecânica e sedentarismo. Parte essencial do tratamento conservador é a orientação para:
Condições como neuropatia periférica, neuralgia do trigêmeo, dor pós-herpética e dor por compressão de nervos espinhais também podem ser tratadas clinicamente. O foco é reduzir o impacto da dor sobre o sono, o humor e as atividades do dia a dia, com recursos medicamentosos, fisioterapia e, quando necessário, bloqueios ou neuromodulação.
Cada plano de tratamento é feito de forma individualizada, respeitando o diagnóstico, os sintomas e as expectativas de cada paciente. É importante contar com um neurocirurgião experiente com doenças complexas do sistema nervoso central e da coluna para que possa ser feito o diagnóstico preciso e a definição se o tratamento conservador é a melhor opção – e quando a cirurgia se torna necessária.