O acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral, é uma emergência médica que ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido ou reduzido, impedindo que o tecido cerebral receba oxigênio e nutrientes. Quando isso acontece, as células cerebrais começam a morrer em poucos minutos. É por isso que o atendimento rápido ao AVC faz toda a diferença para salvar vidas e reduzir sequelas. Quanto mais rápido for o diagnóstico e o início do tratamento, maiores são as chances de recuperação.
Por isso, reconhecer os sinais de AVC e saber o que fazer em caso de AVC é fundamental. Mesmo leigos podem aprender a identificar os sintomas de derrame cerebral, acionando socorro imediatamente. Além disso, é importante entender a diferença entre um AVC e um aneurisma, já que ambos podem apresentar sintomas semelhantes, mas exigem abordagens médicas distintas.
O acidente vascular cerebral pode ser dividido em dois tipos principais:
Em ambos os casos, o resultado é a interrupção do fornecimento de sangue para o cérebro, o que pode causar danos no tecido cerebral permanentes dependendo da extensão. O ideal é que o paciente receba atendimento especializado dentre as primeiras 4 horas e meia após o início dos sintomas – uma janela crítica chamada de “janela terapêutica”, sendo o quanto antes melhor.
Os sintomas do AVC podem ser leves no início e piorar rapidamente. Em alguns casos, o paciente pode apresentar apenas confusão mental ou desequilíbrio, o que pode ser confundido com outras condições menos graves.
Outros sinais que podem indicar um AVC iminente incluem:
Esses sintomas surgem de forma súbita e requerem ação imediata. Um método simples para identificar os sinais de um AVC é o teste SAMU (ou BE-FAST – Balance; Eyes; Face; Arms; Speech; Time em inglês):
Embora ambos sejam tipos de Acidente Vascular Cerebral (AVC), o AVC isquêmico e o AVC hemorrágico têm causas, tratamentos e riscos diferentes. Entender essas diferenças é fundamental para reconhecer os sinais e buscar atendimento médico rápido e adequado.
O AVC isquêmico acontece quando uma artéria do cérebro é obstruída por um coágulo, impedindo a passagem do sangue e do oxigênio. Essa falta de circulação leva à morte das células cerebrais na área afetada.
Já o AVC hemorrágico ocorre quando há o rompimento de um vaso sanguíneo, provocando sangramento dentro ou ao redor do cérebro. Esse sangue fora do vaso comprime o tecido cerebral e pode aumentar perigosamente a pressão dentro do crânio.
No caso de AVC, tempo é cérebro. A cada minuto sem tratamento, milhares de neurônios podem ser perdidos. Isso significa que a agilidade no socorro pode determinar se o paciente sairá com poucas ou nenhuma sequela, ou, até mesmo, sobreviverá.
Ao perceber um ou mais sinais de AVC, o que fazer em caso de AVC é:
Lembre-se: o atendimento especializado o mais rápido possível pode salvar a vida do paciente e evitar sequelas graves.
O diagnóstico do AVC é feito principalmente por tomografia computadorizada ou ressonância magnética, que identificam se o problema é isquêmico ou hemorrágico. A partir disso, os médicos definem o melhor tratamento.
No caso do AVC isquêmico, o tratamento pode incluir:
Já o AVC hemorrágico pode exigir:
A recuperação pode variar muito de pessoa para pessoa e depende da gravidade do AVC, da rapidez do atendimento e das condições gerais do paciente.
Muitas pessoas se perguntam se o AVC tem cura. A resposta é: sim, é possível se recuperar de um AVC, principalmente quando o atendimento é rápido e as sequelas são leves. No entanto, o AVC não tem uma “cura” simples. Ele pode deixar marcas permanentes, exigindo fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e acompanhamento médico por meses ou anos.
A recuperação após o derrame inclui:
Com um plano de reabilitação adequado, muitos pacientes conseguem retomar a rotina, inclusive o trabalho e a vida social.
Se você ou alguém próximo apresentar os sintomas descritos neste texto, não hesite: procure ajuda médica o quanto antes. O acidente vascular cerebral é grave, mas com informação e ação rápida, as chances de uma boa recuperação aumentam consideravelmente.
Os primeiros sinais de AVC incluem fraqueza em um lado do corpo, dificuldade para falar, perda de visão, tontura súbita e dor de cabeça intensa. Qualquer sintoma que surja de forma abrupta deve ser levado a sério e investigado imediatamente.
O que fazer em caso de AVC: chame o SAMU (192) imediatamente, mantenha a pessoa calma e deitada, e não ofereça nada por via oral. O tempo é essencial para evitar sequelas graves.
Sim, AVC tem cura, especialmente quando o atendimento é rápido. A recuperação após o derrame varia conforme a gravidade, mas pode envolver reabilitação intensa e acompanhamento contínuo. Muitas pessoas conseguem se recuperar bem com tratamento adequado.